Embora eu tente, não entendo de verdade seu comportamento.
Embora goste de você, com certeza não da mesma forma como você me ama - ou ao menos insiste em publicar nas suas redes sociais que assim o faz - você consegue dar um jeito de me perder. Sim, por que da forma como você se comporta comigo, é o máximo que você consegue, me confundir.
Me confundir por que, sinto que seu amor pueril ainda me sufoca. Preciso de mais fôlego.
O amor é, de longe, o mais metamorfoseado dos sentimentos. Ele não se conserva com muita facilidade, em tudo o amor se transforma, o amor é maleável demais: de amor pra se virar outro sentimento, é daqui pra ali. Pra o amor virar essas coisas de 'paixão', 'obsessão', é um pulo.
É mais ou menos isso que eu vejo que acontece contigo. Você me ama, mas pura e simplesmente por isso, já acha que me tem. Amor não é posse. Você me liga todos os dias: não confunda, amor não é obsessão. Você sutilmente me faz cobranças, mas lembre-se: amor não é chantagem.
Amor, pra mim, é liberdade. Grave bem essa palavra: LIBERDADE. Não é liberdade de amar outras pessoas, não é libertinagem, é liberdade de te ver, de sentir seu carinho, seu ombro amigo, e sem você me cobrar, você poder ouvir o meu 'eu te amo'. E eu, com doçura, poder ver, sentir e ouvir o seu amor.
Você ainda é jovem, sente pela pele, e não consegue fazer a distinção entre o fogo da paixão e a brisa calma do amor. Eu, tão cedo, não posso abrir minha boca e te dizer, eu te amo. Não. Eu ainda não te amo. Mas tenho a certeza que nutro, régo e côlho um carinho enorme, que não demoraria a virar amor. Mas não regue demais a planta do amor: ela pode ficar bêbada de água, e não vingar.
Eu quero você pra mim, mas vá me tendo com calma. Não se apresse. Não se precipite. O amor é belo, e ainda temos a vida toda pra vivê-lo. Vá com calma e me conquiste.
Você tem pureza e malícia de alma suficiente pra isso.
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