Não se nasce feliz, nem se vive feliz: torna-se feliz. A felicidade é um momento, cuidar pra não ser passageiro, uma planta de flores frágeis. que deve ser cultivada com muito zelo pela sua grande facilidade de murchar e morrer.
Ela não cai do céu, é necessário ir procurar onde essa semente nasce, colhê-la, cultivá-la, e todos os dias acordar cedo pra regá-la, numa árdua tarefa. É uma planta extremamente exigente, que cansa, que não dá paciência pra cuidar, por isso, exige treino. Mas, em compensação, os frutos tem um sabor incrível, que recompensa a longa tarefa.
Tenho dificuldade com gente mesquinha, que se defende de tudo que a gente fala, que se irrita fácil, que estão sempre na defensiva. Preciso sempre dos corações abertos ao riso, a suavidade.
Tenho uma sede intensa de conhecimento. Sou dono de uma reatividade/relatividade pisciana inata, tendo a ser com você, como você é comigo.
Admiro o intenso, e tenho certeza que vivo com prazer o tempo em que estou. Só não consigo compactuar com o trivial, aquela insanidade tão 'lugar-comum', o culto ao efêmero, a política de 'viver até o último segundo', como se planos, sonhos e visão futura fossem coisas proibidas. Cegamos nosso poder de planejar em nome de uma filosofia inócua, a do 'sem-compromisso'. Onde fica o depois? Por que as consequências, meus caros, elas só vêm depois.
Podemos morrer amanhã, mas o amanhã também pode ser o melhor tempo de nossas vidas.
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